Durante agenda na cidade de Ribeirão Preto (SP), na quarta-feira (23), a comitiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações conheceu a nova sede do Grupo CRIAR, um conglomerado de empresas voltadas para o desenvolvimento de soluções e sistemas inteligentes aplicados em diversos setores. O ministro do MCTI, astronauta Marcos Pontes, inaugurou a nova sede junto com o diretor do grupo, Sergio Soares.
O novo espaço será dedicado para o desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais e de Inteligência Artificial. O ministro e demais representes do MCTI fizeram um tour pela empresa. No topo do prédio foi apresentada a Antena Direcional Automática da CRIAR Space Systems. O equipamento busca e acompanha em tempo real o posicionamento de satélites. As informações captadas servem para o monitoramento de clima e demais opções. Este equipamento esteve exposto em Brasília no ano passado durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia promovida pela Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência (SEAPC/MCTI).
Ainda no local, Pontes entregou medalhas e certificados a três estudantes vencedoras de Olimpíadas Científicas financiadas pelo MCTI. O ministro destacou a importância de premiar três meninas. “Nós precisamos de mais mulheres na ciência”, afirmou Marcos Pontes. As alunas também receberam a Bolsa Iniciação Científica Junior CNPq/MCTI que faz parte do programa de transferência de renda do Governo Federal, o Auxílio Brasil. Esta bolsa é paga para estudantes que são destaques nas competições científicas. A família recebe um aporte inicial de R$ 1.000,00, pagos pelo Ministério da Cidadania. O aluno recebe mais 12 parcelas mensais de R$ 100,00 além de uma mentoria com professores especializados.
A passagem do ministro pela cidade de Ribeirão Preto (SP) teve o objetivo para o lançamento de uma chamada pública de R$ 80 milhões de reais para o desenvolvimento de projetos por meio de startups em inteligência artificial. O recurso é gerido pela Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP, vinculada ao MCTI. O dinheiro é oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) que, com o descontingenciamento, agora prevê aproximadamente R$ 5 bilhões para a ciência, tecnologia e inovações no país.